Medicina Integrativa Conheça a área da medicina que integra todos os profissionais na busca da prevenção de doenças

myimage Dra. Sônia Umbelino, especialista em Medicina Integrativa

Neste 23 de janeiro é comemorado o Dia Internacional da Medicina Integrativa. O MEDINEWS detalha mais sobre essa área que coloca o paciente como ator principal no processo, deixando de receber passivamente o tratamento e passando a participar ativamente da própria saúde. 

Medicina integrativa é a prática da medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional. Ela é focada na prevenção de doenças através do trabalho em conjunto de diversos profissionais da saúde, a fim de auxiliarem os pacientes a terem uma vida mais regulada e assim, evitar doenças em geral. Associada ao tratamento da medicina convencional faz uso dos conhecimentos das medicinas tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena, uso de fitoterápicos, sempre baseados em evidências em relação à segurança e eficácia.

Especialista no assunto, Dra. Sônia Umbelino explica que a importância dos médicos e profissionais da saúde trabalharem em conjunto, de forma multidisciplinar, contribui para que os pacientes se conscientizem sobre a necessidade de cuidarem da saúde, antes mesmo de sentirem algum sintoma de doença.
 
“Auxiliamos aos pacientes a cuidarem da saúde como um todo – física e mental. A começar pela rotina do sono, incentivando os pacientes a criarem uma rotina adequada de dormirem em um determinado horário e acordarem no horário estabelecido, cumprindo de 06 a 08h diárias de sono. Além disso, a alimentação e atividades físicas também contribuem muito para a prevenção de doenças como infarto, AVC, diabetes e outras, por isso, trabalhamos com nutricionistas e educadores físicos a fim de obtermos um resultado melhor e específico para cada paciente, afinal, cada pessoa tem um ritmo, uma rotina e um metabolismo diferente”, completa.
 
A medicina integrativa propõe uma parceria do médico e seu paciente para a manutenção da saúde. Começa, assim, por colocar o paciente como ator principal no processo, como seu próprio agente de saúde. O paciente deixa de receber passivamente o tratamento para uma doença e passa a participar ativamente da própria saúde. 

“Outro ponto que chamamos bastante a atenção dos nossos pacientes é em relação a reposição hormonal, principalmente das mulheres que estão próximas do período da menopausa. Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de risco das brasileiras morrerem vítimas de AVC e infarto varia entre 35% a 45% e a reposição hormonal contribui para reduzir a mortalidade causada por doenças cardiovasculares e assim mantendo um equilíbrio hormonal e metabólico”, destaca Dra. Sônia Umbelino. 
 
Nesta parceria a medicina integrativa reúne profissionais de diversas áreas e formações – de clínicos geral até mesmo psicólogos, defendendo que a interdisciplinaridade é essencial para cuidar da pessoa.
 
“Quando recebemos os pacientes em nossos consultórios, fazemos questão de receitar um check-up de exames físicos, sanguíneos, ultrassonagrafias, mamografias, marcadores que indicam a probabilidade do paciente ter câncer e outras avaliações para assim entrar em contato com os outros médicos e profissionais para que possamos indicar o melhor tratamento, uma dieta adequada, corrigindo e educando o paciente para se alimentar bem, se tem praticado exercícios físicos, além de realizar o acompanhamento regular do paciente, mantendo dessa forma um relacionamento pessoal com cada paciente e auxiliando a ter uma vida mais leve e com menos riscos de contrair doenças”, conclui a especialista em Medicina Integrativa.

 

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